Projeto Miss na Rua resgata autoestima e cidadania de mulheres em situação de risco social
BRASÍLIA – Da rua e do abandono para as passarelas. Essa foi a trajetória da ex-moradora de rua Mônica Carvalho, de 38 anos, que fez tratamento para superar as drogas e deu novo sentido à vida com o incentivo do projeto Miss na Rua. “Essa ajuda que estamos recebendo não tem preço, pois resgata sentimentos e sonhos esquecidos. Há nove meses estou livre do vício e conseguindo recomeçar minha história”, contou.
Mônica é uma das mulheres atendidas na ação desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), com o apoio da primeira-dama, Ilza Queiroz. “O projeto busca sensibilizar a comunidade sobre o preconceito com as pessoas em situação de rua e a violência contra as mulheres”, afirmou a primeira-dama. “Todas nós somos capazes de vencer a fragilidade e o medo. Esse projeto é apenas um meio para que essas mulheres brilhem nas passarelas, em suas casas e no trabalho”, acrescentou.
Criado há sete meses, o projeto Miss na Rua promoveu na segunda-feira (26) um desfile que foi assistido por cerca de 200 pessoas, no Taguaparque. Participaram do projeto mulheres entre 19 e 48 anos que estavam em situação de vulnerabilidade: sem casa, emprego, e sujeitas à violência e às drogas. Elas foram identificadas pelos educadores sociais da Sedest, em Taguatinga e Ceilândia.
Desde abril deste ano, elas se encontram uma vez por semana, no Centro de Referência da Assistência Social de Ceilândia, para participar de oficinas e debates voltados ao resgate da autoestima e da cidadania. Com o apoio de empresas e voluntários, mobilizados pela primeira-dama e pela Sedest, elas tiveram cursos de automaquiagem, pintura em tecidos, aulas de passarela com a Miss Ceilândia, Vanessa Castro, e um dia de beleza em um salão no Lago Sul.
Superação – Segundo a artista plástica, coordenadora do projeto pela Sedest e ex-miss Brasília, Karla Cíntia Silva Lourenço, o objetivo da ação é efetivar a política pública do GDF de inclusão social e resgatar a autoestima e a cidadania. “Não é apenas mais um concurso de beleza. Queremos mostrar os atributos dessas mulheres, que atravessaram e superaram todo sofrimento”, ressaltou. Karla Cíntia é também artista plástica e retratou as participantes do projeto em telas.
O desejo de construir uma nova vida conta com total apoio do GDF. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel, as mulheres serão encaminhadas para os programas sociais dos governos distrital e federal. Após análise de cada caso, elas poderão ser inseridas no DF Alfabetizado e no Cadastro Único do Bolsa Família, além de programas habitacionais e de capacitação para o trabalho. “As mulheres que recebem acompanhamento começam a manifestar o desejo de voltar a estudar e de ter cidadania. Estamos à disposição para ajudá-las a trilhar o novo caminho”, disse o secretário.
Quem são as participantes do Miss na Rua:
Vanessa do Socorro, 19 anos; Mônica Dias Carvalho, 38; Maria Lucia, 48; Joice de Nazaré, 25; Maria Laurileide, 26; Cíntia Arnon, 27; Ladislaura Maria Castro, 29; Rosineide Alves de Sousa, 34; Regiane Reis Figueiredo, 34.
Mônica é uma das mulheres atendidas na ação desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), com o apoio da primeira-dama, Ilza Queiroz. “O projeto busca sensibilizar a comunidade sobre o preconceito com as pessoas em situação de rua e a violência contra as mulheres”, afirmou a primeira-dama. “Todas nós somos capazes de vencer a fragilidade e o medo. Esse projeto é apenas um meio para que essas mulheres brilhem nas passarelas, em suas casas e no trabalho”, acrescentou.
Criado há sete meses, o projeto Miss na Rua promoveu na segunda-feira (26) um desfile que foi assistido por cerca de 200 pessoas, no Taguaparque. Participaram do projeto mulheres entre 19 e 48 anos que estavam em situação de vulnerabilidade: sem casa, emprego, e sujeitas à violência e às drogas. Elas foram identificadas pelos educadores sociais da Sedest, em Taguatinga e Ceilândia.
Desde abril deste ano, elas se encontram uma vez por semana, no Centro de Referência da Assistência Social de Ceilândia, para participar de oficinas e debates voltados ao resgate da autoestima e da cidadania. Com o apoio de empresas e voluntários, mobilizados pela primeira-dama e pela Sedest, elas tiveram cursos de automaquiagem, pintura em tecidos, aulas de passarela com a Miss Ceilândia, Vanessa Castro, e um dia de beleza em um salão no Lago Sul.
Superação – Segundo a artista plástica, coordenadora do projeto pela Sedest e ex-miss Brasília, Karla Cíntia Silva Lourenço, o objetivo da ação é efetivar a política pública do GDF de inclusão social e resgatar a autoestima e a cidadania. “Não é apenas mais um concurso de beleza. Queremos mostrar os atributos dessas mulheres, que atravessaram e superaram todo sofrimento”, ressaltou. Karla Cíntia é também artista plástica e retratou as participantes do projeto em telas.
O desejo de construir uma nova vida conta com total apoio do GDF. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel, as mulheres serão encaminhadas para os programas sociais dos governos distrital e federal. Após análise de cada caso, elas poderão ser inseridas no DF Alfabetizado e no Cadastro Único do Bolsa Família, além de programas habitacionais e de capacitação para o trabalho. “As mulheres que recebem acompanhamento começam a manifestar o desejo de voltar a estudar e de ter cidadania. Estamos à disposição para ajudá-las a trilhar o novo caminho”, disse o secretário.
Quem são as participantes do Miss na Rua:
Vanessa do Socorro, 19 anos; Mônica Dias Carvalho, 38; Maria Lucia, 48; Joice de Nazaré, 25; Maria Laurileide, 26; Cíntia Arnon, 27; Ladislaura Maria Castro, 29; Rosineide Alves de Sousa, 34; Regiane Reis Figueiredo, 34.