Cinco garotos de Ceilândia que treinam na Praça dos Eucaliptos, na região norte da cidade, venceram seletivas para ajudantes na Copa
BRASÍLIA – Os campos de grama sintética construídos ou reformados pelo governo Agnelo Queiroz a partir de 2011 revelaram os meninos e meninas que atuarão como gandulas na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Hoje, o chefe do Executivo regional apresentou os jovens à imprensa no Palácio do Buriti.
Do Olímpia Futebol Clube, de Ceilândia Norte – vencedor de um torneio também disputado por equipes de todo o Centro-Oeste – vieram Alex Archanjo, Carlos Lopes, Pedro Rodrigues, Thor Rodrigues e Willian de Carvalho. A vitória do torneio, realizado em quadras revitalizadas nos últimos dois anos e meio, permitiu a esses garotos poderem ser selecionados para auxiliar o torneio da FIFA que começará em 15 de junho.
Mas antes do sonho realizado e das reformas organizadas pela atual Secretaria de Esportes, eles viveram pesadelos em espaços esportivos que faziam qualquer um perder a esportiva.
“Quando chovia virava um campo de barro, os meninos escorregavam, se machucavam, tínhamos que interromper os treinos”, conta Leandro Rodrigues, que há 12 anos treina voluntariamente os garotos ceilandenses.
A chegada da iluminação para o espaço, a grama e as cercas ajudaram os novos gandulas até a se protegerem de traficantes e da violência. “Tenho vários amigos que não se interessaram pelo esporte, e hoje estão nas drogas, no crime, presos ou até mortos”, contou Thor Rodrigues, 15 anos.
As melhorias em outras praças do DF também servem para elevar a autoestima e o espírito esportivo em mais jovens brasiliense. “Aqui na Ceilândia mesmo têm outros campos sintéticos sendo construídos; outros garotos como nós poderão encontrar boas amizades e não ficar apenas na rua”, completou.
Peneira – Para fazerem parte do time de 14 gandulas que atuarão na Copa das Confederações no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o grupo precisou mostrar talento dentro e fora de campo.
A primeira etapa da seleção aconteceu nos campos de futebol recém-reformados pelo GDF em Ceilândia, Taguatinga e Gama. A equipe do Olímpia Futebol Clube venceu a fase regional, ganhando passaporte para a segunda fase da seleção. Eles também foram incluídos em um curso de formação, que os ensinou lições de espírito esportivo, comunicação com atletas e teoria do futebol.
Os craques, a maioria estudantes de escolas públicas de Ceilândia, mostraram então seu talento nas carteiras escolares: se saíram bem nas provas teóricas e se uniram às meninas da Equipe Aliança, de Goiânia, vencedoras da seletiva feminina, no seleto grupo de gandulas que conviverá com alguns dos maiores nomes do futebol mundial em junho.
E para quem não sabe, o termo gandula se originou em 1939, quando o argentino Bernardo Gandulla era da equipe de futebol do Vasco da Gama. Contam que ele só ficava no banco, mas mesmo assim – no melhor espírito esportivo – era o primeiro a se levantar para recolher a bola quanto esta saia das quatro linhas. Por quê? Para que o jogo fosse retomado o mais rápido possível e o “show continuasse”.
Do Olímpia Futebol Clube, de Ceilândia Norte – vencedor de um torneio também disputado por equipes de todo o Centro-Oeste – vieram Alex Archanjo, Carlos Lopes, Pedro Rodrigues, Thor Rodrigues e Willian de Carvalho. A vitória do torneio, realizado em quadras revitalizadas nos últimos dois anos e meio, permitiu a esses garotos poderem ser selecionados para auxiliar o torneio da FIFA que começará em 15 de junho.
Mas antes do sonho realizado e das reformas organizadas pela atual Secretaria de Esportes, eles viveram pesadelos em espaços esportivos que faziam qualquer um perder a esportiva.
“Quando chovia virava um campo de barro, os meninos escorregavam, se machucavam, tínhamos que interromper os treinos”, conta Leandro Rodrigues, que há 12 anos treina voluntariamente os garotos ceilandenses.
A chegada da iluminação para o espaço, a grama e as cercas ajudaram os novos gandulas até a se protegerem de traficantes e da violência. “Tenho vários amigos que não se interessaram pelo esporte, e hoje estão nas drogas, no crime, presos ou até mortos”, contou Thor Rodrigues, 15 anos.
As melhorias em outras praças do DF também servem para elevar a autoestima e o espírito esportivo em mais jovens brasiliense. “Aqui na Ceilândia mesmo têm outros campos sintéticos sendo construídos; outros garotos como nós poderão encontrar boas amizades e não ficar apenas na rua”, completou.
Peneira – Para fazerem parte do time de 14 gandulas que atuarão na Copa das Confederações no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o grupo precisou mostrar talento dentro e fora de campo.
A primeira etapa da seleção aconteceu nos campos de futebol recém-reformados pelo GDF em Ceilândia, Taguatinga e Gama. A equipe do Olímpia Futebol Clube venceu a fase regional, ganhando passaporte para a segunda fase da seleção. Eles também foram incluídos em um curso de formação, que os ensinou lições de espírito esportivo, comunicação com atletas e teoria do futebol.
Os craques, a maioria estudantes de escolas públicas de Ceilândia, mostraram então seu talento nas carteiras escolares: se saíram bem nas provas teóricas e se uniram às meninas da Equipe Aliança, de Goiânia, vencedoras da seletiva feminina, no seleto grupo de gandulas que conviverá com alguns dos maiores nomes do futebol mundial em junho.
E para quem não sabe, o termo gandula se originou em 1939, quando o argentino Bernardo Gandulla era da equipe de futebol do Vasco da Gama. Contam que ele só ficava no banco, mas mesmo assim – no melhor espírito esportivo – era o primeiro a se levantar para recolher a bola quanto esta saia das quatro linhas. Por quê? Para que o jogo fosse retomado o mais rápido possível e o “show continuasse”.
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