Mulheres saem das ruas para brilhar na passarela. O evento integra política pública do GDF de inclusão social e resgate da cidadania. Desfile será na segunda-feira (26), às 19h, no Taguaparque
Brasília [ ABN NEWS ] – Nove mulheres que viviam nas ruas do Distrito Federal terão uma noite especial na próxima segunda-feira (26). Pela primeira vez na vida, elas subirão em uma passarela, montada no Taguaparque, e serão o centro das atenções de um público estimado em 200 pessoas. O evento consolida os resultados de um projeto que começou há sete meses, com a abordagem das participantes nas ruas.Com idades entre 19 e 48 anos, as mulheres do Projeto Missa na Rua têm histórias de vida diferentes. Mas todas estavam em situação de risco social: sem casa, sem emprego e sujeitas às diversas formas de violência e às drogas. Elas foram identificadas pelos educadores sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), em Taguatinga e Ceilândia, e convidadas a participar da primeira edição do projeto, promovido com o apoio da primeira-dama do DF, Ilza Queiroz. A ação é parte da política pública do GDF de inclusão social e resgate da autoestima e da cidadania.
Desde abril deste ano, elas se encontram uma vez por semana, no Centro de Referência da Assistência Social de Ceilândia, para participar de oficinas e debates voltados ao resgate da autoestima e da cidadania. Com o apoio de empresas e voluntários, obtido a partir do empenho pessoal da primeira-dama e da Sedest, elas tiveram cursos de automaquiagem, pintura em tecidos, aulas de passarela com a Miss Ceilândia, Vanessa Castro, e um dia de beleza em um salão no Lago Sul.
O avanço do projeto atraiu mais parceiros e doações. Entre elas, uma sessão de fotos em um estúdio do Lago Norte, que teve a produção totalmente montada com os presentes que as modelos receberam. “Não estamos impondo um projeto de beleza. No dia em que fizeram as fotos, elas se sentiram reconhecidas pela sociedade”, conta o secretário de Desenvolvimento Social, Daniel Seidel. Entre as participantes do projeto, há duas gestantes com nove meses de gravidez.
A confecção dos vestidos do desfile envolveu voluntários. A partir de tecidos coloridos pelas alunas do Miss na Rua, estudantes do curso de Moda do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) desenvolveram uma coleção e confeccionaram os modelos. Na noite do evento, todas receberão faixa, coroa e cetro. Não haverá disputa. A proposta é refazer a imagem dos moradores de rua, promover a dignidade e a inserção em políticas públicas.
Exposição – A evolução das alunas inspirou a artista plástica e coordenadora do projeto pela Sedest, Karla Cíntia Silva Lourenço, a retratar cada uma das mulheres em telas que serão expostas no dia do desfile. O evento será organizado pela Secretaria de Cultura do DF, que fornecerá projetor, som, iluminação, passarela e uma apresentação cultural.
Programas sociais – Durante as oficinas, as participantes encontraram novas oportunidades de vida. Elas receberam informações sobre saúde, direitos e formação profissional. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, elas serão encaminhadas para os atuais programas sociais do GDF e do governo federal.
Após análise de cada caso, elas poderão ser inseridas no DF Alfabetizado e no cadastro único do Bolsa Família, além de programas habitacionais e de capacitação para o trabalho. A principal consequência da iniciativa é que, atualmente, nenhuma delas mora nas ruas. Com os resultados alcançados, o projeto deve ser ampliado para outras cidades do DF.
Desde abril deste ano, elas se encontram uma vez por semana, no Centro de Referência da Assistência Social de Ceilândia, para participar de oficinas e debates voltados ao resgate da autoestima e da cidadania. Com o apoio de empresas e voluntários, obtido a partir do empenho pessoal da primeira-dama e da Sedest, elas tiveram cursos de automaquiagem, pintura em tecidos, aulas de passarela com a Miss Ceilândia, Vanessa Castro, e um dia de beleza em um salão no Lago Sul.
O avanço do projeto atraiu mais parceiros e doações. Entre elas, uma sessão de fotos em um estúdio do Lago Norte, que teve a produção totalmente montada com os presentes que as modelos receberam. “Não estamos impondo um projeto de beleza. No dia em que fizeram as fotos, elas se sentiram reconhecidas pela sociedade”, conta o secretário de Desenvolvimento Social, Daniel Seidel. Entre as participantes do projeto, há duas gestantes com nove meses de gravidez.
A confecção dos vestidos do desfile envolveu voluntários. A partir de tecidos coloridos pelas alunas do Miss na Rua, estudantes do curso de Moda do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) desenvolveram uma coleção e confeccionaram os modelos. Na noite do evento, todas receberão faixa, coroa e cetro. Não haverá disputa. A proposta é refazer a imagem dos moradores de rua, promover a dignidade e a inserção em políticas públicas.
Exposição – A evolução das alunas inspirou a artista plástica e coordenadora do projeto pela Sedest, Karla Cíntia Silva Lourenço, a retratar cada uma das mulheres em telas que serão expostas no dia do desfile. O evento será organizado pela Secretaria de Cultura do DF, que fornecerá projetor, som, iluminação, passarela e uma apresentação cultural.
Programas sociais – Durante as oficinas, as participantes encontraram novas oportunidades de vida. Elas receberam informações sobre saúde, direitos e formação profissional. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, elas serão encaminhadas para os atuais programas sociais do GDF e do governo federal.
Após análise de cada caso, elas poderão ser inseridas no DF Alfabetizado e no cadastro único do Bolsa Família, além de programas habitacionais e de capacitação para o trabalho. A principal consequência da iniciativa é que, atualmente, nenhuma delas mora nas ruas. Com os resultados alcançados, o projeto deve ser ampliado para outras cidades do DF.