Seminário promovido pela Codeplan reúne governos do DF e de Goiás para discutir futuro da região metropolitana de Brasília. GDF prevê aumento nos investimentos
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) iniciou na segunda-feira (19) o seminário Perspectivas para o Desenvolvimento da Área Metropolitana de Brasília. O objetivo foi debater ações estratégicas, planejadas de forma integrada entre os governos do DF, Goiás e Federal, para atender à Região Metropolitana de Brasília. O evento é promovido pela Codeplan, vinculada a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), em parceria com a Casa Civil.
Os secretários chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, e de Planejamento e Orçamento, Luiz Paulo Barreto, estiveram presentes na abertura. Barbosa destacou algumas das iniciativas já adotadas pela atual gestão para melhorar a infraestrutura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride).
Entre elas, o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2013, que prevê um aumento de 57% nos investimentos do GDF em infraestrutura, que beneficiarão todo o DF e Região Metropolitana. “Serão R$ 3 bilhões em projetos estruturantes de Estado, para urbanização, mobilidade urbana e tratamento de resíduos sólidos. Temos uma possibilidade real de transformar a região”, destacou Barbosa.
Além disso, o secretário lembrou que será criada a Central de Gestão Integrada (CGI) do governo, capaz de identificar ineficiências na aplicação do financiamento, além do excelente retorno com a criação da Junta de Execução Orçamentária. Esse último é um instrumento de gestão que realocou quase R$ 700 milhões em recursos, responsáveis, entre outras medidas, por financiar a contratação de mais servidores da Educação e da Saúde; o recapeamento de vias; a inauguração de Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) e de casas de abrigo.
Segundo o secretário de Planejamento e Orçamento, Luiz Paulo Barreto, a iniciativa da Codeplan em trazer o debate à Brasília será determinante para encontrar soluções conjuntas entre os governos da Ride. “A Região Metropolitana de Brasília tem a peculiaridade de envolver duas unidades da Federação. É preciso discutir a linha de integração entre os governos e o planejamento a ser feito será fundamental para ditar o futuro do local”, observou.
Para o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, a discussão entre os governos durante o seminário contribuirá para a busca de soluções para problemas críticos. “Esperamos que o debate resulte em definições de ações concretas, para minimizar o fosso entre o PIB (Produto Interno Bruto) do DF e o da região metropolitana”, informou Miragaya.
Também presente no seminário, o secretário do Entorno do DF, Arquicelso Bites, argumentou que o GDF possui condições de apontar melhorias para as dificuldades sofridas pela população da Ride. “O Entorno é parte constante dos debates que envolvem o DF. Essa região precisa ser vista como solução para os problemas na capital”, lembrou. O secretário de Entorno de Goiás, André Clemente, reconheceu a importância em trabalhar de forma conjunta. “Só a gestão integrada vai trazer soluções para as complexidades que envolvem a região. Com o seminário, serão dois dias promissores para trabalharmos e mostrarmos resultados”, ressaltou Clemente.
Recurso federal – O secretário-chefe da Casa Civil informou que, além dos recursos do DF e de Goiás, as ações para melhorar as condições de vida na Ride também terão o suporte do governo federal. Serão investidos cerca de R$ 14 bilhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento básico e demais setores. Os repasses tiveram início este ano, segundo o Ministério de Planejamento.
“Nós estamos com todas as chances de fazer os trabalhos darem resultado. Temos o recurso federal e uma opinião definida dentro do governo local quanto às prioridades para a Ride. Nos falta apenas que as políticas públicas sejam integradas, e com um modelo de gestão eficiente, compartilhado e fiscalizado pela população”, pontuou Swedenberger Barbosa.
Dados – De acordo com os dados apresentados pela Codeplan, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Entorno Metropolitano de Brasília está no mesmo patamar que o das periferias de Belém e Manaus – em torno de R$ 6,2 mil. Enquanto isso, o de Brasília se mostrou o mais elevado das 12 metrópoles analisadas, alcançado R$ 39 mil.
De acordo com o levantamento, a principal causa dessa diferença é a falta de industrialização na região metropolitana de Brasília, o que leva à grande concentração de empregos na capital federal.
Compareceram à abertura do seminário os secretários de Transportes, José Walter Vazquez; de Agricultura, Lúcio Valadão; o diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado; o coordenador-chefe das Cidades, Chico Machado; e o prefeito de Planaltina de Goiás, José Neto.
Os secretários chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, e de Planejamento e Orçamento, Luiz Paulo Barreto, estiveram presentes na abertura. Barbosa destacou algumas das iniciativas já adotadas pela atual gestão para melhorar a infraestrutura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride).
Entre elas, o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2013, que prevê um aumento de 57% nos investimentos do GDF em infraestrutura, que beneficiarão todo o DF e Região Metropolitana. “Serão R$ 3 bilhões em projetos estruturantes de Estado, para urbanização, mobilidade urbana e tratamento de resíduos sólidos. Temos uma possibilidade real de transformar a região”, destacou Barbosa.
Além disso, o secretário lembrou que será criada a Central de Gestão Integrada (CGI) do governo, capaz de identificar ineficiências na aplicação do financiamento, além do excelente retorno com a criação da Junta de Execução Orçamentária. Esse último é um instrumento de gestão que realocou quase R$ 700 milhões em recursos, responsáveis, entre outras medidas, por financiar a contratação de mais servidores da Educação e da Saúde; o recapeamento de vias; a inauguração de Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) e de casas de abrigo.
Segundo o secretário de Planejamento e Orçamento, Luiz Paulo Barreto, a iniciativa da Codeplan em trazer o debate à Brasília será determinante para encontrar soluções conjuntas entre os governos da Ride. “A Região Metropolitana de Brasília tem a peculiaridade de envolver duas unidades da Federação. É preciso discutir a linha de integração entre os governos e o planejamento a ser feito será fundamental para ditar o futuro do local”, observou.
Para o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, a discussão entre os governos durante o seminário contribuirá para a busca de soluções para problemas críticos. “Esperamos que o debate resulte em definições de ações concretas, para minimizar o fosso entre o PIB (Produto Interno Bruto) do DF e o da região metropolitana”, informou Miragaya.
Também presente no seminário, o secretário do Entorno do DF, Arquicelso Bites, argumentou que o GDF possui condições de apontar melhorias para as dificuldades sofridas pela população da Ride. “O Entorno é parte constante dos debates que envolvem o DF. Essa região precisa ser vista como solução para os problemas na capital”, lembrou. O secretário de Entorno de Goiás, André Clemente, reconheceu a importância em trabalhar de forma conjunta. “Só a gestão integrada vai trazer soluções para as complexidades que envolvem a região. Com o seminário, serão dois dias promissores para trabalharmos e mostrarmos resultados”, ressaltou Clemente.
Recurso federal – O secretário-chefe da Casa Civil informou que, além dos recursos do DF e de Goiás, as ações para melhorar as condições de vida na Ride também terão o suporte do governo federal. Serão investidos cerca de R$ 14 bilhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento básico e demais setores. Os repasses tiveram início este ano, segundo o Ministério de Planejamento.
“Nós estamos com todas as chances de fazer os trabalhos darem resultado. Temos o recurso federal e uma opinião definida dentro do governo local quanto às prioridades para a Ride. Nos falta apenas que as políticas públicas sejam integradas, e com um modelo de gestão eficiente, compartilhado e fiscalizado pela população”, pontuou Swedenberger Barbosa.
Dados – De acordo com os dados apresentados pela Codeplan, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Entorno Metropolitano de Brasília está no mesmo patamar que o das periferias de Belém e Manaus – em torno de R$ 6,2 mil. Enquanto isso, o de Brasília se mostrou o mais elevado das 12 metrópoles analisadas, alcançado R$ 39 mil.
De acordo com o levantamento, a principal causa dessa diferença é a falta de industrialização na região metropolitana de Brasília, o que leva à grande concentração de empregos na capital federal.
Compareceram à abertura do seminário os secretários de Transportes, José Walter Vazquez; de Agricultura, Lúcio Valadão; o diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado; o coordenador-chefe das Cidades, Chico Machado; e o prefeito de Planaltina de Goiás, José Neto.