
BRASÍLIA [ ABN NEWS ] — O relator da Ação Penal (AP) 470, ministro Joaquim Barbosa, prosseguiu na leitura de seu voto na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF), desta segunda-feira (20) com a análise do contrato entre a DNA e o Banco do Brasil, que continha cláusula expressa prevendo a transferência integral ao BB das vantagens oferecidas pelos veículos de comunicação, entre elas o “bônus de volume” (BV), nas operações de publicidade. Para o relator da ação, a apropriação de recursos (R$ 2,9 milhões) pela DNA configurou o crime de peculato, que teria sido praticado pelos sócios Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Da mesma forma, o relator considerou configurada a prática do crime de peculato pelo ex-diretor de Marketing do BB Henrique Pizzolato, já que era sua atribuição fiscalizar a execução do contrato e “lidar diretamente com a agência beneficiária de sua omissão”.
Na sequência, o relator analisou crimes imputados pela denúncia em razão de desvios na transferência de recursos do Fundo Visanet.